domingo, 22 de abril de 2012

Peneirando as relações humanas no trabalho


Toda organização possui traços de diversas teorias administrativas em constante alternância. O modelo burocrático, mesmo já caindo em desuso ainda é utilizado nas empresas.
A dupla hierarquia/burocracia é necessária, mas devem ser dosadas. Não há como ignorar as relações sociais, dentro e fora da empresa, se não quisermos um motim, realizado pela “rádio corredor, rádio cafezinho, rádio refeitório”.
Os modelos hierárquicos e burocráticos foram eficientes enquanto havia pouca ou nenhuma tecnologia da informação. Após da II Guerra mundial e a implantação vertiginosa de tecnologia e a consequente implantação dos sistemas de informação, outros modelos mais adequados foram surgindo.
Hoje temos respostas rápidas, com pouco ou nenhum papel, mas com uma tonelada de e-mails, como protocolo e arquivo pessoal. As relações de poder ficaram disfarçadas na horizontalidade das relações de trabalho.
O link http://www.youtube.com/watch?v=QS8wn2wL4hw&feature=related, direciona para a entrevista do consultor Waldez Ludwig, ao Programa Livre. Esta entrevista é interessante pois nos coloca de frente à “síndrome do escravo”. Os patrões como donos de engenho, os gerentes como capatazes e os funcionários como os escravos.  Para nossa sorte, isto está mudando.
O mercado está exigindo das empresas grandes adaptações, não só no atendimento ao cliente, mas na sua relação com os colaboradores. As pessoas, são o maior tesouro que uma empresa pode possuir. Há de se cultivar nos colaboradores a parceria, a colaboração e a unidade de uma equipe. Cuidar das pessoas, esta é a missão do novo RH.
Você que está lendo este texto, conhece o texto das três peneiras? (http://textos_legais.sites.uol.com.br/tres_peneiras.htm)
Nascemos, vivemos, trabalhamos em sociedade. Mesmo não querendo, vivemos em comunidade. Apliquemos as três peneiras no nosso cotidiano e nas nossas relações.
Vamos colaborar para quebrar de verdade os grilhões, buscando nossa liberdade e autonomia no trabalho e nas relações.


domingo, 15 de abril de 2012

Reflexão Digital


Toda pessoa tem o direito e o dever de informar e ser informado, o direito e o dever da verdade.
Temos a nossa disposição instrumentos poderosíssimos  de coleta e distribuição de informação, mas toda esta rede, sob a ótica social acaba sendo muito complexa. Muitos são os excluídos digitais, longe da informação.
Então nem todos podem exercer o direito que possuem.
A informação hoje é um dos maiores ativos intangíveis das empresas. A noticia é antiga, mas válida para ilustração. O roubo de um laptop de um dos funcionários da Petrobras, ainda na pesquisa do pré-sal. Este roubo foi amplamente divulgado (http://info.abril.com.br/aberto/infonews/022008/14022008-11.shl). Quantas pessoas estariam interessadas nas informações contidas naquela máquina? Dias depois o então Presidente Luis Inácio (o Lula) fez a divulgação da perfuração do pré-sal.
A busca da sociedade pela informação, fez mudar serviços e produtos, pois na rede o produto precisa ser exposto. O produto ou serviço deve estar apto a atender as necessidades dos clientes, reconhecendo o potencial tecnológico. Precisa atender às expectativas e habilidades das pessoas em manusearem este recurso.
Novos produtos são desenvolvidos atendendo às demandas sociais, econômicas, políticas, educacionais e culturais de cada comunidade. Esta busca por mercado, extrapola as barreiras impostas pela geografia e pela língua.
Cada vez é mais comum as invasões de hackers e crimes virtuais. Longe de ser brincadeira de criança, o hackeamento é coisa séria. Os crimes virtuais estão cada vez mais sofisticados.
Enquanto as empresas investem pesado para proteger suas informações, os  gatunos digitais o fazem para quebrar os códigos. Quebrar o código é apenas o primeiro desafio. Nem sempre o retorno financeiro está em primeiro plano. O desafio é a adrenalina, o ganho financeiro pode vir depois, mas não tão,  tão depois.
Holywood ilustra nossos pesadelos digitais com maestria. A dominação da Inteligência artificial, robôs humanizados. Os humanos criados e mantidos como baterias vivas. Inimigos transformados em enamorados. O fim do mundo numa guerra nuclear, causada por pane nos sistemas. Pessoas completamente apagadas da rede, fisicamente vivas, oficialmente mortas. Para se desaparecer do mapa, não é mais necessário viajar para longe, é só não ter conta no banco ou cartão de crédito.
Quantos destes vemos pelas ruas?
Dan Brown, em Fortaleza Digital (editora Sextante) descreve como funcionam os criptogramas digitais. Para leigos, a leitura é ótima. Conseguimos aprender muito, mas estamos longe conseguir compreender a complexidade destes sistemas.
Sobrevivemos ao bug do milênio. Será que nossa hora ainda não chegou?!
Para nós, pobres mortais que utilizamos a rede para pesquisa e alguma coisa pessoal, resta-nos a dor de cabeça, com  cartão clonado, por exemplo. A legislação voltada para os crimes cibernéticos ainda engatinha, falta recursos (humanos, financeiros, tecnológicos).
Políticas no sentido de estabelecer um código de ética para a rede, aos poucos são implementados. Em tempos de bullying digital, cabe a cada usuário utilizar seu bom senso e o livre arbítrio para utilizar a rede de modo a não ferir o outro.

Gestão do Conhecimento


1-  CONTEXTUALIZAÇÃO
A gestão do conhecimento é parte integrante do planejamento estratégico da organização. Um dirigente que sabe reconhecer entre seus colaboradores os expoentes em conhecimentos tácitos, precisa motivá-los a participar do processo de manutenção da empresa.
Esta cumplicidade é necessária, para que tenhamos a distribuição do conhecimento tácito individual, formando o agregado intelectual da organização. Este esforço deve ser sistemático e realizado no sentido de manter  um ambiente favorável à criação, utilização, retenção e medição do conhecimento dentro da organização.
Dentro deste contexto, as organizações “inteligentes” em GC selecionam seus alvos, direcionando recursos e esforços na intenção de se obter um alto rendimento, aumentando o valor da empresa, referente a seu valor usual de mercado.
Uma organização flexível, domina as técnicas de GC, tem capacidade de inovação, aprende rápido e se adapta as mudanças de mercado e exigência de clientes.

2-  PRINCÍPIOS E PRÁTICAS
Organização baseadas na GC, precisam estar voltadas para as adversidades e a solução rápida de problemas, que não ocorrem com a mesma intensidade em produções estáveis em organizações permanentes.
Em GC há necessária a visão sistêmica da organização, mais que organizando controles, mas mapeando processos e procedimentos.
Ao realizar este mapeamento, ou manualização dos procedimentos temos a transformação do conhecimento tácito em conhecimento explícito. Isto se dá pela socialização, combinação, internalização.


3-  FACILITADORES
Como base da rede de facilitadores temos as relações pessoais informais, comunidades práticas, relações mestre VS aprendiz, estímulo à participação, e a criatividade individual e coletiva dentro da organização, trazendo benefícios para todos.
Novamente voltamos aos mapas e manuais, pois funcionam como um guia de atividades a ser consultada. Estes guias ou mapas apontam atividades que surtiram resultados e as que não muito certo. Isto é aprendizagem organizacional e deve ser canalizada dentro do planejamento estratégico.
É nesta fase que a Tecnologia deve ser utilizada como suporte aos facilitadores, visando o armazenamento e a distribuição do conhecimento.
A utilização das ferramentas de internet e intranet, cria um ambiente altamente favorável à criatividade, precisa ser corretamente orientada internamente, para que não caia na informalidade total, o que prejudica o processo de criação e distribuição de dados, informações e conhecimentos.
Isto estimula a empresa a procurar dentro dos tradicionais departamentos, novos objetivos e propósitos, dentro da visão holística e integrada.