Toda organização possui traços de
diversas teorias administrativas em constante alternância. O modelo
burocrático, mesmo já caindo em desuso ainda é utilizado nas empresas.
A dupla hierarquia/burocracia é
necessária, mas devem ser dosadas. Não há como ignorar as relações sociais,
dentro e fora da empresa, se não quisermos um motim, realizado pela “rádio
corredor, rádio cafezinho, rádio refeitório”.
Os modelos hierárquicos e
burocráticos foram eficientes enquanto havia pouca ou nenhuma tecnologia da
informação. Após da II Guerra mundial e a implantação vertiginosa de tecnologia
e a consequente implantação dos sistemas de informação, outros modelos mais
adequados foram surgindo.
Hoje temos respostas rápidas, com
pouco ou nenhum papel, mas com uma tonelada de e-mails, como protocolo e
arquivo pessoal. As relações de poder ficaram disfarçadas na horizontalidade
das relações de trabalho.
O link http://www.youtube.com/watch?v=QS8wn2wL4hw&feature=related,
direciona para a entrevista do consultor Waldez Ludwig, ao Programa Livre. Esta
entrevista é interessante pois nos coloca de frente à “síndrome do escravo”. Os
patrões como donos de engenho, os gerentes como capatazes e os funcionários
como os escravos. Para nossa sorte, isto
está mudando.
O mercado está exigindo das
empresas grandes adaptações, não só no atendimento ao cliente, mas na sua
relação com os colaboradores. As pessoas, são o maior tesouro que uma empresa
pode possuir. Há de se cultivar nos colaboradores a parceria, a colaboração e a
unidade de uma equipe. Cuidar das pessoas, esta é a missão do novo RH.
Você que está lendo este texto,
conhece o texto das três peneiras? (http://textos_legais.sites.uol.com.br/tres_peneiras.htm)
Nascemos, vivemos, trabalhamos em
sociedade. Mesmo não querendo, vivemos em comunidade. Apliquemos as três
peneiras no nosso cotidiano e nas nossas relações.
Vamos colaborar para quebrar de verdade os grilhões, buscando nossa liberdade e autonomia no trabalho e nas relações.